Transience
2022
Transience II view at Amethyst Deceiver exhibition - Atelier Concorde| Ph. Maria Cabrita
Amethyst Deceiver exhibition view (w/ Inês Teles and Isobel Atacus works) at Atelier Concorde| Ph. Maria Cabrita
AMETHYST DECEIVER - curated by the icing room
Exposição coletiva com os artistas: Ana Sofia Sá, Inês Teles, Irit Batsry, Juliana Matsumura, Natalie Woolf, Nina Fraser, Pedro Faria e Tiago Rocha Costa.
A Ametista-Enganadora é um cogumelo roxo que cresce selvagem nas áreas florestais do Reino Unido e Europa. Embora seja comestível e não tóxico, muitas vezes é confundido com a espécie Lilac Puff, que é altamente venenosa e muito comum. A possibilidade da simples falha na identificação entre a espécie tóxica e benigna lembra-nos a presença constante do lado mais escuro e venenoso da rede subterrânea florestal. Se o fungo é um comunicador, também é um parasita, um infiltrado… e essa dualidade é o nosso ponto de partida. Usando a Ametista-Enganadora como premissa, cada artista escolheu um fungo como base para criar novos trabalhos. AMETHYST DECEIVER propõe o seu próprio ponto de tensão, através do qual se pensa em emaranhamento.
Escolhi o Anjo Destruidor como ponto de partida para aquilo que mostrei nesta exposição:
Os anjos destruidores são na realidade várias espécies de cogumelos totalmente brancos do género Amanita. Estes fungos incrivelmente tóxicos são muito semelhantes em aparência aos cogumelos de botão comestível e aos cogumelos do prado, e foram recolhidos por engano em numerosas ocasiões. Uma destas espécies, Amanita bisporigera, é considerada como sendo o cogumelo mais tóxico da América do Norte. Os sintomas demoram 5 a 24 horas a aparecer e incluem vómitos, delírios, convulsões, diarreia, insuficiência hepática e renal, e frequentemente levam à morte. Interessa-me pensar em algo aparentemente inofensivo, comum ou vulgar que se revela como danoso ou fatal. A violência silenciosa, disfarçada ou subterrânea.
EN
AMETHYST DECEIVER ATELIER CONCORDE - curated by the icing room
Collective exhibition with artists Ana Sofia Sá, Inês Teles, Irit Batsry, Juliana Matsumura, Natalie Woolf, Nina Fraser, Pedro Faria, Tiago Rocha Costa
The amethyst deceiver is a purple mushroom that grows wild in forest areas across UK and Europe. Although it is safe and non-toxic, it's often mistaken for the highly poisonous and commonly found lilac puff. A simple mis-recognition between the toxic and benign, still, this reminds us of the constant presence of the wood wide web’s darker, more poisonous side. If fungus is a communicator, it’s also a parasite, an infiltrator…and this duality provides our entry point. Taking the amethyst deceiver as a prompt, each artist took an individual fungus as the basis for making new work. Responding to how mycelium grows and spreads, AMETHYST DECEIVER proposes its own point of tension, through which to think about entangled-ness.
I've chose the Destroyer Angel as the starting point for what I showed in this exhibition:
Destroying Angels are actually several species of all-white mushrooms of the genus Amanita. These incredibly toxic fungi are very similar in appearance to edible button mushrooms and meadow mushrooms, and have been collected by mistake on numerous occasions. One of these species, Amanita bisporigera, is considered to be the most toxic mushroom in North America. Symptoms take 5 to 24 hours to appear and include vomiting, delirium, convulsions, diarrhea, liver and kidney failure, and often lead to death. I am interested in reflecting about something seemingly harmless, common or ordinary that turns out to be harmful or fatal. The silent, disguised, or underground violence.
Exposição coletiva com os artistas: Ana Sofia Sá, Inês Teles, Irit Batsry, Juliana Matsumura, Natalie Woolf, Nina Fraser, Pedro Faria e Tiago Rocha Costa.
A Ametista-Enganadora é um cogumelo roxo que cresce selvagem nas áreas florestais do Reino Unido e Europa. Embora seja comestível e não tóxico, muitas vezes é confundido com a espécie Lilac Puff, que é altamente venenosa e muito comum. A possibilidade da simples falha na identificação entre a espécie tóxica e benigna lembra-nos a presença constante do lado mais escuro e venenoso da rede subterrânea florestal. Se o fungo é um comunicador, também é um parasita, um infiltrado… e essa dualidade é o nosso ponto de partida. Usando a Ametista-Enganadora como premissa, cada artista escolheu um fungo como base para criar novos trabalhos. AMETHYST DECEIVER propõe o seu próprio ponto de tensão, através do qual se pensa em emaranhamento.
Escolhi o Anjo Destruidor como ponto de partida para aquilo que mostrei nesta exposição:
Os anjos destruidores são na realidade várias espécies de cogumelos totalmente brancos do género Amanita. Estes fungos incrivelmente tóxicos são muito semelhantes em aparência aos cogumelos de botão comestível e aos cogumelos do prado, e foram recolhidos por engano em numerosas ocasiões. Uma destas espécies, Amanita bisporigera, é considerada como sendo o cogumelo mais tóxico da América do Norte. Os sintomas demoram 5 a 24 horas a aparecer e incluem vómitos, delírios, convulsões, diarreia, insuficiência hepática e renal, e frequentemente levam à morte. Interessa-me pensar em algo aparentemente inofensivo, comum ou vulgar que se revela como danoso ou fatal. A violência silenciosa, disfarçada ou subterrânea.
EN
AMETHYST DECEIVER ATELIER CONCORDE - curated by the icing room
Collective exhibition with artists Ana Sofia Sá, Inês Teles, Irit Batsry, Juliana Matsumura, Natalie Woolf, Nina Fraser, Pedro Faria, Tiago Rocha Costa
The amethyst deceiver is a purple mushroom that grows wild in forest areas across UK and Europe. Although it is safe and non-toxic, it's often mistaken for the highly poisonous and commonly found lilac puff. A simple mis-recognition between the toxic and benign, still, this reminds us of the constant presence of the wood wide web’s darker, more poisonous side. If fungus is a communicator, it’s also a parasite, an infiltrator…and this duality provides our entry point. Taking the amethyst deceiver as a prompt, each artist took an individual fungus as the basis for making new work. Responding to how mycelium grows and spreads, AMETHYST DECEIVER proposes its own point of tension, through which to think about entangled-ness.
I've chose the Destroyer Angel as the starting point for what I showed in this exhibition:
Destroying Angels are actually several species of all-white mushrooms of the genus Amanita. These incredibly toxic fungi are very similar in appearance to edible button mushrooms and meadow mushrooms, and have been collected by mistake on numerous occasions. One of these species, Amanita bisporigera, is considered to be the most toxic mushroom in North America. Symptoms take 5 to 24 hours to appear and include vomiting, delirium, convulsions, diarrhea, liver and kidney failure, and often lead to death. I am interested in reflecting about something seemingly harmless, common or ordinary that turns out to be harmful or fatal. The silent, disguised, or underground violence.
Transience I view at Amethyst Deceiver exhibition - Atelier Concorde Lisbon | Ph. Pedro Faria